segunda-feira, 17 de maio de 2010

dEUS REALMENTE SABIA O QUE ESTAVA CRIANDO?



FONTE:http://www.umsabadoqualquer.com

fALTA DE eDUCAÇÃO DA SMTT

Para registro!



A minha infelicidade com o serviço prestado pelos agentes da Secretaria Municipal de Transito e Transportes (SMTT). Todas às manhas a SMTT teve a ‘genial’ idéia de cortar a Avenida Daniel de La Touche, sentido Maranhão Novo/Cohama, em duas vias, mão e contramão.
Sem muita logística, o que não é culpa dos agentes, no entanto a falta de educação deste é imoral. Quero deixar claro que não são todos, mas, infelizmente a falta de ‘sensibilidade’ deixa-os ignorantes.
Primeiro. Dois agentes ficam no mesmo local enquanto o tráfego congestiona para os veículos que desejam sair do Maranhão Novo e entrar na Daniel de La Touche.
O acontecido é que hoje, 17 de maio, ao sair da minha casa passei mais de 30 mim para entra na avenida, pois, nenhum dos dois agentes estavam no local para liberar a passagem quilométrica de carros que se formava. Um motorista nos cedeu a passagem.
Logo que conseguir entrar na Avenida passei pelos agentes e disse: “Tem que ficar um lá para liberar o trânsito”, disse.
E o que me foi respondido por um dos agentes: “Vai te lascar!”.
Com esta comecei o dia! Fica o registro da insatisfação!

terça-feira, 11 de maio de 2010

dESCOBRI ONDE FORAM PARAR MINHAS MEIAS, CUECAS E BRINQUEDOS QUE pERDI



- Telescópio infravermelho europeu encontra buraco no espaço -

O telescópio infravermelho espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia, descobriu um buraco que pode dar pistas sobre as etapas finais do processo de formação das estrelas, que nascem escondidas em nuvens densas de gás e poeira.

Depois de um certo tempo, elas começam a lançar para fora o material que as originou até afastarem completamente o que existir em volta delas.

Apesar de já terem notado jatos de estrelas empurrando material pelo espaço, os astrônomos nunca entenderam direito o que ocorria em um berçário de estrelas para que ele sumisse totalmente, muito menos como isso acontecia.

O buraco descoberto pelos cientistas não é um buraco negro e fica no meio de uma espécie de nuvem-berçário, que não passa de um acúmulo de um gás brilhante chamado NGC 1999.

Segundo os pesquisadores, o gás fica na constelação de Órion, a mais ou menos 1.250 anos-luz da Terra, e já foi fotografada pelo telescópio Hubble há alguns anos.

Durante muitos anos, mesmo com a ajuda do telescópio da Nasa, os astrônomos pensavam que essa mancha escura fosse apenas outra nuvem, tão densa que impedia a passagem de luz.
fonte: portal R7

segunda-feira, 10 de maio de 2010

iMAGEM 4 - sERRA CAMPANHA 2010, SE VIRA NOS 30'

Serra é auxiliado ao se desequilibrar com parada
da escada rolante em evento em São Paulo!


foto: Paulo Liebert/Agência Estado

mESMO DECLARANDO QUE SUA GESTÃO COMO PRESIDENTE SERÁ SEM SOBRESSALTOS, O 'PRÉ' - CANDIDATO, jOSÉ sERRA, SABE COMO POUCOS NOS ASSUSTAR!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

bEIJINHO DE fOCA

QUE IMAGEM ILUMINADA!
UMA DISPUTA POLÍTICA ASSIM, SÓ NO BRASIL!
E A DILMA ENTRA PARA A DISPUTA DAAAAA:
"SE VIRA NOS 30', CAMPANHA 2010!"



Dilma, Serra e Marina: debate morno
Presidenciáveis evitaram confronto em MG
fonte: folha on line.

fREDDY kRUEGER, O MEU HERÓI



Meu herói de infância. Por incrível que possa parecer, eu não ia dormir antes de assistir as reprises de Freddy Krueger, no SBT.
Meu pai estranhava muito minha fissura no Fred. Meu pai dizia que ídolo igual só o Batman.



Pois bem, com sua música de nina bem sinistra, o nosso personagem de suéter vermelho e verde chega às telas amanhã nos cinemas. A HORA DO PESADELO é mais nova refilmagem da série que estrela com novo ator, Jackie Earle Haley. A direção é por conta de Samuel Bayer, famoso por dirigir documentários de shows e turnês de bandas.



De verdade, para mim o filme já é um sucesso!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

As 10 criações que mudaram os rumos da moda

As 10 criações que mudaram os rumos da moda

cAVERNA DO dRAGÃO GANHA EPISÓDIO FINAL NO TEATRO

Adaptação teatral dá fim a saga de duas décadas de um dos desenhos mais famosos dos anos 80.



Um sonho de infância compartilhado por três ou quatro gerações. Ser levado para outro mundo, ter armas e poderes fantásticos e enfrentar dragões, serpentes encantadas e poderosos magos.
Este é o enredo que muitos adultos e crianças ainda hoje compartilham ao rever os incansáveis episódios de Caverna do Dragão.
Um desenho que resistiu duas décadas entre animações 3D, cenários e movimentos simulados virtualmente merece nossa reverência. E para tanto, Tiago Pessoa, produtor teatral resolveu dá um destino para a saga interminável dos jovens.
Neste sábado estréia em São Paulo, A Caverna do Dragão – O Duelo Final que promete apresentar um final para os jovens.

Veja a entrevista que o produtor cedeu ao portal de notícias G1.
Peça apresenta um final para a saga dos jovens



“Os episódios marcaram a infância de muitas gerações, inclusive a minha”, conta Tiago Pessoa, produtor da peça. “Quando resolvi produzir uma peça infantil pensei em uma que nunca tivesse sido feita e que conseguisse trazer algo novo. Em Caverna do Dragão ninguém conhece o final da história.” Desde o fim da produção do desenho animado, criado em 1983 e baseado no jogo de RPG Dungeons and Dragons, muitos desfechos foram divulgados na internet – a série foi cancelada pela CBS e Marvel antes do episódio final. Na peça, a diretora Gilda Vandembrande condensou o conteúdo de todos eles em uma cena que inspirasse reflexão. “Cada personagem do desenho representa um traço humano, pois trata das fragilidades do homem e de seus atos heróicos”, diz Gilda. “Na cena final tentamos mostrar um pouco de tudo isso e revelar se eles voltam ou não para casa”. A peça conta com efeitos de luzes e som para reproduzir o cenário mágico da animação.

A Caverna do Dragão – O Duelo Final. Teatro Augusta. Rua Augusta, 943, Cerqueira César. Estreia sábado (8/5). Sábados e domingos, 16hs. R$ 30/R$ 15. Até 27/6.

terça-feira, 4 de maio de 2010

mATEUS dRIVE-tHRU


créditos: De Jesus. O Estado.

UMA MOÇA SE ATRAPALHOU AO TROCAR AS MARCHAS DO CARRO E PERDEU O CONTROLE INVADINDO O SUPERMERCADO MATEUS, LOCALIZADO NO SHOPPING JARACATY, EM SÃO LUÍS.
GRAÇAS A DEUS NINGUÉM SAIU FERIDO. MAS, O CURIOSO É QUE A DONA DO CARRO QUE FAZIA COMPRAS NO SUPERMERCADO APROVEITOU QUE O SEU VEÍCULO JÁ ESTAVA DENTRO DA LOJA E GUARDOU AS COMPRAS NO CARRO.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

o MESMO QUE LIGOU PARA jOSÉ aLENCAR, ATACA!

o SEQUESTRADOR EM QUESTÃO FOI O MESMO QUE LIGOU PARA O VICE-PRESIDENTE jOSÉ aLENCAR!


http://www.umsabadoqualquer.com/

segunda-feira, 26 de abril de 2010

bIOGRAFIA




Biografia de uma personagem! Uma excelente sugestão para a produção literária e bons jornalistas. Vale a pedida, pois, a produção literária, a TV e o cinema sabem como poucos, por meio de personagens, criar espelhos humanos, que insistimos em negar ou em intitular como heróis.

SINOPSE (FOLHA DE SÃO PAULO ON LINE)
Quem é Seu Madruga? Uma pergunta, muitas respostas. Fotógrafo, pedreiro, boxeador, toureiro? Um malandro sem um centavo no bolso que sempre traz no rosto um sorriso franco e espontâneo? Um sujeito mal humorado e resmungão, mas, no fundo, no fundo, dono de um bondoso coração? Ou tudo isso e muito mais? Ao longo de 14 capítulos que vão sendo "quitados", numa tentativa de ajudar Seu Madruga a pagar os eternos 14 meses de aluguel, você irá se transformar em um profundo conhecedor desta figura impagável que, vai ver por isso, tinha certa dificuldade para pagar as contas.
Este livro presta homenagem a este personagem que, mesmo devedor confesso e trambiqueiro inveterado, conquistou o púbico graças tão somente ao seu carisma. Sua imagem talvez só não seja mais reproduzida em camisas que a de Che Guevara. Um verdadeiro ícone pop! Filósofo de doutrina bem particular, os ensinamentos deste velho lobo do mar estão na ponta da língua de crianças, jovens, adultos e idosos. Quem não concorda que "a vingança nunca é plena; mata a alma e a envenena"? Ainda que nem sempre suas atitudes condigam com seu discurso (sim, ele é humano! Sagradas são as dívidas), Seu Madruga provou morar não só no 72; mas no coração de milhares, milhões de fãs.

iMAGEM 3

TÁ BRABO!
TAMANHA IRRITAÇÃO FOI JUSTAMENTE OS EFEITOS DA VACINA CONTRA A GRIPE A!
TUDO ISSO PARA DIFAMAR O GOVERNO LULA E O MINISTÉRIO DA SAÚDE!


fonte: JF.Doria(entrevista ao programa do Datena)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

iMAGEM 2

VOU CRIAR UMA SÉRIE PARA O sERRA.
"SE VIRA NOS 30', CAMPANHA 2010".

Serra em campanha no Nordeste
Tucano tomou mel oferecido por produtor


fonte:estadao.com.br

Ed Motta Lança o seu "Piquenique



Guia da Folha

O cantor e compositor Ed Motta apresenta seu décimo álbum, "Piquenique", em shows nesta quinta-feira (22), sexta (23) e sábado (24) no Sesc Pompeia, zona oeste de São Paulo.
Composto por 12 canções leves e bem-humoradas --como sugere o título--, o CD têm letras que perambulam por temas como quadrinhos, humor, cinema noir e amor, diversas delas parceria de Ed Motta e sua mulher, Edna Lopes.
Músicas como "Pé na Jaca", "Nicole versus Cheng", "A Turma da Pilantragem" e "Nefertiti" (parceria do cantor com Rita Lee) estão no repertório dos espetáculos, que integram a programação do projeto Plataforma --que promove lançamentos.

iMAGEM



OLHA QUE FOFO!
SENHORES, APRESENTO, SERRA NO PAÍS DA MARAVILHA!

o aMOR




VER EM: http://www.umsabadoqualquer.com/category/amor/

FAVOR A HUMANIDADE

VOU PUBLICAR COM FREQUÊNCIA O TRABALHO DESTE SITE: http://www.umsabadoqualquer.com/
É ÓTIMO! PEÇO DE FORMA ADIANTADA A PERMISSÃO! OS DESENHOS NAO SÃO MEUS E NEM O SITE. MAS, O VISITEM. VALE A PENA.

nOvO Planeta/nOvA Receita




Pesquisadores da Nasa estão intrigados com o planeta GJ 436b, um planeta que tem o tamanho de Netuno e fica a 33 anos-luz da Terra, na constelação de Leão. A questão é que ele não tem metano, um gás formado por carbono e que é muito comum no nosso Sistema Solar – Netuno, inclusive, tem cor azul por causa desse composto. O planeta foi visto pelo Telescópio Espacial Spitzer.
Em locais que têm atmosfera composta por hidrogênio, carbono e oxigênio e temperatura de até 540ºC, como é o caso, é esperado que haja uma grande quantidade de metano e uma pequena quantidade de monóxido de carbono. Mas isso não acontece no GJ 436b. Kevin Stevenson, da Universidade Central da Flórida, autor de estudo sobre o assunto publicado na revista Nature, diz que se trata de "um grande quebra-cabeça".
– Os modelos existentes indicam que nesse planeta o carbono deveria estar na forma de metano. Os teóricos vão ficar bem ocupados tentando descobrir o que acontecer ali.
Joseph Harrington, da mesma universidade, diz que a química do planeta exigiria que houvesse metano ali. Ele conta que "esse tipo de planeta deveria ter 'cozinhado' metano".
– É como mergulhar o pão em ovos batidos, fritar e receber aveia no final.
Do Portal R7.

Senhores o que realmente me intriga é a sugestão do cientista chefe de cozinha: “É como mergulhar o pão em ovos batidos, fritar e receber aveia no final”.
Vou experimentar!

sábado, 17 de abril de 2010

A importância da loucura




Como a definição de loucura pode esta além de um conceito discriminatório e torna-se uma nova forma de enxergar o mundo.

Salvador Dali, um dos maiores pintores e representante do movimento surrealista, incorporou a idéia de loucura como transgressão das normas vigentes, e a quebra dos tabus. Dali que nasceu no início do século XX e fez das excentricidades e declarações provocadoras uma forma de torna-se uma das mais polêmicas figuras da arte contemporânea. A sua loucura não impediu que sua obra fosse reconhecida como uma das mais audaciosas e apuradas da pintura surrealista.
Dentro do quadro surrealista as obras representam as manifestações do subconsciente, absurdos e lógicos, como as imagens dos sons das alucinações, que produzem as criações artísticas mais interessantes. A loucura de Dali não pode ser considerada distúrbio mental, mas sim, quando ele se propõe como gênio. A importância de sua loucura é a genialidade de suas obras. Tal genialidade traz dificuldades de posicionamento no mundo. O contexto que o define como louco é o mesmo que Dali insiste em transgredir. Melhor deixar que suas palavras o defendam: “É um herói aquele que se revolta contra a autoridade paternal e vence”, escreve Dali em seu Diário de um Gênio.
A loucura era proposta por Dali como outra forma de se posicionar no mundo. A intenção foi clara, confundi, cretinizar e corromper. Mistificar para mitificar. Conseguiu!

Quem me chamou de louco?



É importante a diferenciação dos níveis de comportamento social, para que possamos identificar os interesses em dizer quem é ou não é louco. No que diz respeito aos interesses econômicos, pode-se afirmar que a prática da psiquiatria tradicional, que isola os indivíduos nos hospitais e clinica por meio de remédios, custa ao Sistema Único de Saúde 450 milhões de reais por ano e incentiva o pesado investimento da indústria farmacêutica no setor. 500 milhões de reais por ano são gastos com saúde mental, e 90% dessa verba vão para os hospitais psiquiátricos particulares, dados da Universidade de Bauru-SP.
Em relação aos interesses políticos e ideológicos, Duarte Junior em Política da Loucura, afirma, “A psiquiatria nada mais é do que uma forma de polícia que pune e encarcera aqueles indivíduos considerados improdutivos pelo sistema capitalista-industrialista de nossas sociedades. Como estar louco significa não aceitar uma determinada ordem de funcionamento das coisas, o louco é afastado do convívio dos homens” normais. Para que não atrapalhe a sua produtividade. Para que não gere conflitos indesejáveis ao “sistema”. Para que, inclusive, não comece a gerar duvidas nas cabeças dos outros homens sobre a pretensa racionalidade do mundo”.
A própria Organização Mundial da Saúde alerta que a saúde mental deve ser tratada de forma diferenciada nos próximos anos, visto o crescente números de pessoas que vem apresentando transtornos mentais frente às transformações que a sociedade esta enfrentando. Desta forma, vale colocar de que forma a psiquiatria evolui ao longo do tempo, e se na atualidade ela consegue permitir o convívio entre as diferenças da melhor maneira possível.

Quem é normal?
Se Salvador Dali viveu ativamente sua produção artística, hoje, como ele seria visto? Será que ainda seria rotulado de louco? Ainda, segundo os teóricos da antipsiquiatria, sanidade e insanidade apresentam fronteiras muito sutis, muito próximas, uma vez que ambas refletem a busca do situar-se no mundo e envolvem os riscos da busca pela inovação e pela transgressão.
Dali, com toda sua genialidade, com certeza seria percebido nos dias atuais. Mas o rotulo de louco deve ser relativizado. Na época de Dali a sociedade era muito mais rígida, negava qualquer possibilidade da quebra dos seus tabus. A loucura que na época tinha cunho depreciativo do seu estado mental, hoje “frente ao contexto mundial somos todos loucos na medida em que não existe uma aparente racionalidade no mundo em que estamos construindo”, palavras de Sueli Terezinha professora da Faculdade de Psicologia da UNESP. As novas concepções de homem, mundo, sociedade e doença são responsáveis pela compreensão de que o modo peculiar da existência de um individuo é, basicamente, fruto das relações entre eles e os grupos sociais a que pertence.



Contudo, é relevante o estudo da psiquiatria em relação às doenças mentais já que esta permite entender os sintomas das psicoses e seu devido tratamento. Desta forma, seja qual for a natureza da doença mental, não há justificativa para alijar, para o isolamento e para os atos de tortura praticados contra os indivíduos internados por terem um modo de ser e compreender o mundo diferente. Modo esse, não compreendido e desrespeitado pelos “normais”.
Dali não se enquadrava e não se enquadraria no que Laing, psiquiatra sul africano, entende por normalidade que é o individuo que se adapta ao conjunto de normas e regras da sociedade. Assim, a importância da loucura, constituída de genialidade, de Salvador Dali e que deve ser incorporada por nós, é tentativa de reflexão sobre as regras e convenções que nos são impostas. Ver a vida como algo além do que é dito.

A sua LoKa!












A mais nova personagem da ignorância e do provincianismo maranhense, a intitulada 'Loka do Rio Anil'. Como outras personagens locais Roseana Sarney, Sarney bigodão, Alcione, ficou claro a tendência do povo maranhense em si mostrar predisposto ao papel do ridículo.

Perguntas: Por que tantas pessoas, em um só dia conseguiram causar tanto tumulto em um espaço, que é o shopping, se ele estará lá permanentemente?
Por que tanta histeria de uma jovem ao ver uma câmera fotográfica?
Por que votar em Roseana Sarney?
Por que bumba-boi fora de época, na praia?
Por que não existem cinemas de verdade e teatros em São Luís?
Por que a raça miserável dos Emos prolifera na capital?

É senhores, tudo isso me foi lembrado ao Ver a Loka, que não é louca, a representante mais genuína da terra de Gonçalves Dias.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Nem Deuz aceitou Rê Bordosa
















- Meu Deus!! O que aconteceu ontem à noite? Não lembro de nada!
Droga! É toda vez a mesma coisa. Acordo em banheiros que nunca vi em toda minha vida. Antes tivesse mesmo morrido.
BASTA!! Vou pra casa. Opa! Só uma coisa estou achando estranha... Que zuada de ônibus é essa? Nossa! De onde saiu tanta gente? Putz deve ser feira de bebidas, vou tentar uma mostra grátis.
- Rê Bordosa!? É você mesmo? Tu não morreste?
- Pô! Do jeito que isso tá o caos, deve ser o caminho do inferno. Aproveitando meu jovem. Você é o guia dessa birosca, onde é que tá rolando a orgia?
- Que é isso ‘Rê’! Esse é o terminal de ônibus da Praia Grande!
- Desculpa minha jovem você está acompanhando este rapaz? Pode ser uma suruba?
- Deixa disso Rê Bordosa. Ela é minha namorada. Mas o que é que tu fazes aqui. No terminal de ônibus, em São Luís?
- Meu jovem me diga? Qual é o seu nome?
-Bruno.
- E o dela?
- Poliana.
-Pois então meninos essa é a última coisa que lembro destas últimas horas. Na verdade só lembro do anjo me levando ao paraíso, eu me joguei oras. Lá não tem vodca....
Sim! É verdade! Depois de 20 anos de sua morte Rê Bordosa reaparece milagrosamente em São Luís. A mais famosa junkie do Brasil nasceu na década de 80; morou no centro de São Paulo e levou uma vida regada a sexo e muito álcool. Morreu em 1987 e ao que tudo indica, vagou nestes últimos 20 anos no purgatório, de onde foi expulsa por não conseguir expiar seus pecados. Rê bordosa foi abençoada com a misericórdia divina, do alto dos céus lhe foi enviando um anjo para arrebatar a sua alma perdida. No meio do caminho entre o céu e o inferno Rê bordosa desiste da vida celestial e se atira ao mar.
-- Aceita uma água de coco Rê Bordoso?
- Água de coco? Só se for com vodca!
Entre um gole e outro Rê Bordosa começa a lembrar o que aconteceu durante a noite em São Luís.
“De cara encontrei um lugar mal-cheiroso, um bar dos bons”, disse ela nos contando sobre sua chegada na ilha. O bar que Rê Bordosa encontra fica logo no cais, conhecido como “Bar canal’ ou simplesmente “Bacanal”, o bar foi o lugar ideal para dar boas-vindas a junkie.
“Não acredito estou de volta a vida mundana”. De repente surge o paraíso a sua frente: “Bar, um bar”, estou em casa! Alô Papai, alô mamãe!“, alegria tamanha de Rê Bordosa. Avistar uma ilha cheia de prazeres fez Rê Bordosa se sentir novamente a puta velha de sempre.
Enquanto a bebida rolava Rê Bordosa nos contava seu flerte com bilhetinhos ao garçom, “É esse meu maldito fetiche por garçons, um já desgraçou minha vida e eu nunca aprendo”
Depois de doses e doses de vodca Rê Bordosa nos revelou ter proposto uma rapidinha com o garçom que a recusou. Entediada com o bar repleto de casais, ninguém aceitou um convite seu para uma suruba. ”Já tava um saco, foi quando escutei uma turma dizendo que ia comer o Sousa! Pow já tava aceitando de tudo, me animei para comer esse tal de Sousa também. Chegando lá, passei meia hora em pé, esperando pra comer o Sousa, quando já não agüentava mais...”.
- Aqui está o seu cachorro-quente, disse a garçonete.
-cachorro quente?? , falei alto.
Foi ai que Rê Bordosa percebeu o quanto seu apetite sexual lhe deixava confusa. Tentando se consolar, pergunta:
- E vocês tem vodca??
Não só Jesus.
- Meu Deus, bebida santa? Eu quero.
Rê Bordosa
Ela sai desanimada, sem rumo segue as ruas e praças do centro histórico de São Luís. “ Ninguém me ama, ninguém me quer”.
- Que merda de vida daria tudo! Daria tudo por uma dose de vodca e uma banheirinha.
A saga de Rê Bordosa, segue os rumos da Praia Grande. Durante sua fala ela se mostra meio decepcionada com algumas figuras muito próximas, os hippies. Ela disse que no caminho encontrou um grupo de hippies, “a galera é gente boa, de cara não reconhece, se não fosse aqueles pés sujos inconfundíveis. Perguntei se eles conheciam o Wood, velho amigo, parceiro de copo e de algumas noites”. Rê bordosa aproveitou para puxar um fumo, “e não era orégano não, era cannabis da boa”. Segundo Rê Bordosa, eles não lembraram do Wood, mas pouco importava o fogo nas suas pernas já a enlouquecia. “Cara é muita piração, ofereci uma transa e eles nem aí! Como é que pode? Isso não é do meu tempo. Eles disseram que agora só com amor”.
Simpática, Rê Bordosa leva de lembrança dos seus amigos hippies, um anel feito na hora. E eles nem cobraram para ‘juntar para o café’.
A situação já estava extrema, Rê Bordosa nos diz que enquanto andava escutou umas batidas estranhas. Um som de tambor, “o som era frenético, não parava fui lá pra ver. Podia ser aquelas festas que eu não sei muito bem, mas que tem sempre uma cachaça pro Santo, sacou?”. Ela fica surpresa quando se depara com aquilo era um tambor de crioula, rodeada de gente esquisita, “pô, tinha uma galera branca, alta tudo de olho claro com cara de mal comido. Nunca fui muito boa de geografia, mas tambor não é lá pras bandas da África? E eles ainda falavam um monte de língua, inglês, espanhol, franceses”. Rê Bordosa só consegue entender o que acontece quando encontra Dona Faustina, famosa no Centro histórico, possui um bar onde há alguns anos era um conhecido bordel. Dona Faustina explica que aqueles eram turistas que passavam por ali.
Depois de dois dedos de prosa com a Dona Faustina, Rê Bordosa segue o caminho e conta que não muito longe avistou um bar com um nome francês ‘Chez Moi’, “Francês! Humm! Eles gostam de um sexo grupal e com um bom vinho então... aí que delícia!”.
Rê Bordosa entra no bar e encontra um ambiente muito colorido, paredes verdes, laranjas e com assinaturas de quem freqüentava; as mesas também pintadas e de fato o que a agradou foi a nuvem de fumaça dos cigarros, mas ela conseguiu achar o balcão.
- Eu sou uma mulher afogada num poço de necessidades. Garçom me coma?
- Sinto muito, mas não quero comê-la.
- Então... me beba!?
A loucura de Rê Bordosa deixa o garçom sem jeito. Mais comedida ela pergunta o que tem para beber e o garçom responde que só ‘batida de pinga’, “porra! Batida de pinga! Meu Deus que coisa mais pobre! Isso é bebida de estudante direito e dos comunicadores metidos a intelectuais”, conta Rê Bordosa com aquela cara de quem bebeu e apesar de tudo, gostou. É prova que ela acaba deixando escapar que bebeu um litro de cada sabor.
Saciada a sede, ela resolveu partir para o ataque, daí acabou perguntando ao garçom onde é que tava os homens. Ele indicou um salão onde rolava um show. Ela saiu toda animada. Quando abriu o salão, a triste surpresa: “putz! Era só guri. Cadê os homens de verdade? Já to queimando as beiradas”. A decepção cede espaço para a observação interessante que ela fez e nos contou: “eu não sei por que tinha tanta gente conversando no celular ao mesmo tempo, será que era por causa do som? Ei! Não saquei por que esses meninos se juntavam sempre de dois ou mais para ficar tirando foto”. Isso nos levou alguns minutos de conversa para tentar esclarecer essa dúvida para a Rê Bordosa, mas não vem a calhar esses detalhes.
Ainda persistente RÊ Bordosa sai do bar e vai tenta a sorte. Ao sair do Chez Moi, ela embarra com uma turma, “bicho eles eram do metal, saca? Bateu logo um tesão! Aquelas roupas pretas, rasgadas, cabeludos, barba mal feita, umas tatuagens. Perguntei logo se eles tinham uma vodca. E eles me ofereceram São Braz. Puta merda! Bebida de Santo de novo não! Perguntei se eles não sabiam onde tinha bebida de verdade. E daí me ensinaram como chegar no Batista”.
[O Bar do Batista fica já na parte alta do Centro Histórico, a área conhecida como Desterro. O bar vende cachaça temperada e conservada com frutas, tem pra mais de trinta sabores. É um dos pontos bem conhecidos do centro histórico, fica bem próximo do Convento das mercês].
Enquanto sobe as ladeiras, Rê Bordosa conta um pouco do que viu “era um pouco diferente de onde eu tava, era mais escuro, um cheiro que não era mais de pizza nem de cachorro quente; era de pinga e cachaça da forte, o negócio parecia que ia animar”. Pedimos-nos para que ela descrevesse um pouquinho o lugar por onde ela passava, “tinha um boteco, dois homens bebem sem pressa cerveja barata. Uma mulher suja e embriagada dormia no batente de uma porta, porra acho que era colega de porre. Do lado, sentados, dois homens.
Rê Bordosa finalmente chega ao batista, ela lembra como foi bom vê tanta cachaça empilhada, “era muita cachaça, tinha uns baldes pendurados, acho que era quando vomitasse. Provei cada sabor, abacaxi, pêssego, carambola, dessa eu não vou esquecer”.
Essa parecia a redenção de Rê Bordosa foi tanta cachaça boa que ela disse quase não no rapaz do balcão que estava ao seu lado, foi só o tempo de olhar, “nossa! O homem era o dobro do meu tamanho, forte, falava grosso perguntei que cheiro forte era aquele, e ele disse que acabava de vim do trabalho no portinho”. Nas palavras de Rê Bordosa achamos que ela finalmente se encontrou. “Não demorou muito o cara ficou na minha e me convidou para ir tomar umas no xirizal, um tal de inferninho que ficava logo ali. Putz finalmente um convite que preste. Era agora que a porra louca ia se dá de bem”.
Em pouco tempo Rê Bordosa nos conta que já era dona do pedaço, foi um cegada triunfal. Era baseado aceso, brega, funk rolando, cheiro de sexo no ar... nada mais propicio para uma batida policial. Flagrante na certa. “Foi só ouvir o som da sirene a turma se mandou. Putz tive que me arruma logo, sair em disparada não sabia pra onde ir mesmo tava sozinha”, conta recolhendo o fôlego.
Rê Bordosa diz que encontrou uma praça e sentou para descansar da correria. Quando sentou ela encontrou um cara que ela disse ser bem ‘figuraça’, “ele tinha o cabelo mais junkie que o meu, uma barbicha da hora, um charme com o guarda chuva, só que ele nem me olhou! Ele tava era lendo um livro. Não sei o que era, acho que alguma coisa com poesia e filosofia”. RÊ Bordosa aproveitou e lhe pediu ajuda e disse o que acabara de acontecer, foi quando a figura se apresentou, o seu nome era Máximo, pessoa muita querida, anda muito pela UFMA e pelas ruas do centro histórico recitando sua poesias.
“Quando eu disse pra ele o que tinha acontecido comigo, ele veio me ditar uns mandamentos da bíblia. Não lembro de nada. Daí ele me levou para andar e começou a contar umas histórias. Com toda malicia de uma verdadeira junkie, perguntei se ele não me levaria para um lugar mais reservado”. Rê Bordosa se perde um pouco nos seus pensamentos, mas retoma com uns ‘amaços’ que deu em um dos becos, “putz depois desses pegas não sei de mais nada, já tava aqui no banheiro desse terminal. Putz, daí encontrei vocês”, diz Rê Bordosa.


Por: Poliana Sales e Alexandre Bruno